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TROPA TAPUIA E A HORA DO PLANETA

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Tropa Tapuia do Ramo Sênior do Grupo Escoteiros Abaetê esteve em uma jornada de barco na Barragem do Salto em atividade da Hora do Planeta proposta pelos Escoteiros do Brasil e WWF

Neste final de semana uma das atividades propostas pelos Escoteiros do Brasil em parceria com a Organização WWF, que trabalha pela conservação da natureza e redução do impacto humano no meio ambiente, onde passaríamos ao menos 1 hora sem a utilização de energia elétrica.

E desta forma nos comprometemos com uma atividade em que a tropa geraria o menor impacto possível em nosso meio ambiente. Então a Tropa Tapuia, com a participação de seus chefes Eduardo, Luana, Lúcio e Vitor, os membros das Patrulhas Apinaye: Nicolas, Gabriel, Ian e Mateus e Waiwai: Alice, Ana Luísa e Mariana, além do convidado mais que especial e grande chefe Daniel Schlieper e os também convidados do Clã Garibaldi do Ramo Pioneiro que compareceram com os membros: Joana e Vinícius.

Saímos então as 7h30min do dia 23 de março da casa do chefe Daniel em direção ao local do nosso acampamento, 3.5 km barragem acima, divididos em 5 embarcações a remo (nos caiaques, chefe Daniel, chefe Eduardo, chefe Vítor, pioneira Joana e pioneiro Vinícius) e os chefes Lúcio e Luana em um barco a motor para realizar suporte e segurança (sempre toda a atividade escoteira deve primeiro se atentar a segurança de todos os participantes da atividade).

Após 1h45min de remada chegamos no local do acampamento onde cada um dos escoteiros dentro de seus encargos iniciaram a montagem do campo que contou com as seguintes estruturas:

  • Local para cozinha coletiva;
  • Local para descarte e compostagem dos resíduos orgânicos da cozinha;
  • Latrina;
  • Dois campos para pernoite em redes, sendo um feminino (patrulha Waiwai) e outro masculino (patrulha Apinaye).

A tarde, após a conclusão das montagens dos campos, foram realizadas atividades onde os seniores demonstraram seus conhecimentos em realizar os primeiros atendimentos em vítimas de animais peçonhentos, insolação, queimadura e hipotermia. Nessas atividades realizamos simulações destes atendimentos, onde os chefes estavam na posição das vítimas e os jovens deveriam de forma organizada e demonstrando preparo, realizar os primeiros socorros.

Porém foi a noite em que chegamos no ponto alto deste acampamento. Após a janta iniciamos a atividade do Fogo de Conselho, onde o local estava a uns 100 metros de nosso acampamento, e todos, cada um com uma vela acessa, deveriam chegar ao local protegendo este fogo, e caso ele apagasse, outro membro da jornada deveria vir em seu socorro acendendo-a novamente, sendo assim ninguém chegaria com ela apagada, demonstrando a importância de cada um para o grupo e sua colaboração para o acendimento da fogueira.

Com certeza um dos momentos mais emocionantes e que demonstra o companheirismo e solidariedade entre os membros da Tropa, uma vez que ninguém ficou para trás sem a sua vela e sua chama.

Durante a cerimônia de Fogo de Conselho aproveitamos para de forma atenta ouvir, utilizando a observação das estrelas, as histórias e ensinamentos que o chefe Daniel tinha para nos passar. Virando assim uma grande conversa ao pé do fogo.

No dia seguinte, no período da manhã, realizamos mais atividades fazendo mapeamentos do local utilizando técnicas de azimute, calculando as distâncias através do passo escoteiros e após com a observação do local, desenhar um mapa o mais preciso em informações possíveis.

A tarde realizamos o percurso de volta, com a certeza de que foi um acampamento que ficará gravado em nossas memórias.

Quero ser escoteiro,

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